O príncipe Alberto II do Mónaco, que se encontra de visita à Região, subiu hoje, como previsto, ao Monte, acompanhado de diversas entidades regionais, entre as quais o chefe do Executivo madeirense e o edil funchalense.
Ali, foi recebido pelo pároco, Pe. Giselo, que o acompanhou numa visita ao templo católico instalado naquele local, onde visitou também o túmulo do imperador Carlos de Áustria.
Em declarações de circunstância, à comunicação social, deu novamente conta do seu contentamento por estar a realizar esta visita à Madeira, que, em seu entender, evoluiu nos últimos 13 anos, desde a última vez que se deslocou à ilha. Considerou, até, que a RAM é um local que “pensa mais à frente” e que, além da riqueza histórica que a caracteriza (recordemos que o Funchal foi a primeira cidade da expansão portuguesa) tem, também “um futuro para a população”. O príncipe exprimia assim as suas impressões pelo progresso registado.
Por outro lado, voltou a manifestar-se sensibilizado com a homenagem que ontem foi dispensada à figura do seu bisavô, Alberto I, ao ser-lhe atribuído, pela Câmara do Funchal, o nome da rotunda situada no Lido, porque este arquipélago, conforme disse, possuía grande significado para o seu antepassado.
O actual príncipe do Mónaco subiu de teleférico à localidade que é conhecida como “Sintra madeirense” e foi recebido pela presidente da Junta de Freguesia, Idalina Silva, e outras entidades. Constatando a devoção a Nossa Senhora do Monte e enaltecendo a beleza da igreja local, desceu depois para o Funchal de carro de cesto, na companhia do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque.
O soberano monegasco não deixou de referir a sua satisfação com a prestação do treinador madeirense de futebol Leonardo Jardim, que treina a equipa do Mónaco, e disse aos jornalistas, com bonomia, que esta equipa “chegará à final da Liga dos Campeões.
À tarde, o príncipe Alberto II do Mónaco parte a bordo do navio “Yersin”, iate do milionário francês François Fiat, e preparado para navegar em todo o tipo de águas, desde o Equador aos pólos, rumo às ilhas Desertas. Deverá ser acompanhado nesta visita por Miguel Albuquerque e, tanto quanto sabemos, deverá inclusive pernoitar naquelas ilhas, antes do regresso ao Funchal.