“Há um novo clima de confiança. E os Madeirenses e Portosantenses terão boas razões para encarar com uma renovada esperança o futuro”, afirmou o presente do Governo, na abertura da sua intervenção, antes da votação na generalidade do Orçamento, que levou à ALM.
O presidente do Governo deu um conjunto de exemplos do que tem sido e vai ser feito, para fundamentar essa esperança: “Baixar os impostos e repor gradualmente o rendimento aos cidadãos; Apoiar as empresas e os sectores nevrálgicos da nossa economia; Relançar o investimento público; Assegurar a sustentabilidade e a melhoria da prestação dos serviços sociais na Região.”
Miguel Albuquerque elencou também um conjunto de virtudes do seu Orçamento, na linha do que fez Rui Gonçalves na abertura dos trabalhos, no dia de ontem.
O presidente do Governo também destacou a captação de investimento externo, tendo considerado ganha a aposta no CINM.
“Na área da captação de investimento, não há dúvida que o IV Regime do CINM e as acções de promoção entretanto concretizadas, são uma aposta ganha. A receita fiscal arrecadada está a subir: 123 Milhões em 2013; 134 Milhões em 2014; 151 Milhões em 2015, e, segundo recentes estimativas, cerca de 191 Milhões neste ano de 2016, ou seja, cerca de 17% da receita fiscal gerada e cobrada na Região, com o número de empresas a aumentar substancialmente.”
“Paralelamente, a aposta no Registo Internacional de Navios da Madeira (MAR) tem sido um retumbante sucesso, com crescimentos exponenciais face à concorrência. Actualmente o MAR é o 3º Registo no Ranking Europeu, com quase 12 milhões toneladas de arqueação bruta e mais de 5284 tripulantes registados, dos quais 313 portugueses.”
Depois de referir várias outras medidas, Albuquerque lembrou que “também foi criada a INVEST Madeira, uma agência de internacionalização e investimento externo, com o objectivo de reforçar os contactos com investidores e capitais estrangeiros, assim como potenciar novas oportunidades de negócio para as empresas regionais no Mundo”.
O presidente do Governo, na linha do que já fizeram os seus governantes e os deputados do PSD, garantiu que a prioridade é o aspecto social e voltou a apresentar elementos, ligados a realizações nas áreas da saúde e da educação, mas também na área da intervenção social, propriamente dita, nomeadamente na ligada aos idosos e à habitação.
Sobre o novo hospital, Albuquerque reafirmou que a Região fez tudo como deveria ter sido feito, mas “o Governo não está disponível para que este seja uma aram para jogos políticos de duvidosa utilidade”.
Albuquerque terminou como começou: “Temos razões para estarmos optimistas. A retoma económica em curso. A confiança restabelecida. A extraordinária capacidade de adaptação e de trabalho dos Madeirenses e dos Porto-santenses são a garantia de que estamos preparados para vencer todos os obstáculos. Vamos prosseguir, com determinação, as políticas traçadas. Pois estas asseguram um rumo firme para a nossa prosperidade colectiva.”