Miguel Albuquerque está no parlamento regional para o debate mensal que tem como tema o Centro Internacional de Negócios. Um tema proposto pelo PSD que, como sublinhou Carlos Rodrigues, não tem “assuntos tabu” que não possam ser discutidos.
O presidente do Governo Regional foi questionado, por Rui Barreto, do CDS, sobre a opção por um ajuste directo na nova adjudicação da concessão. Élvio Sousa, do JPP, questiona a transparência do processo.
Numa primeira ronda de respostas, Albuquerque recordou os benefícios do CINM que desde que foi criado fez com que o investimento da Região fosse multiplicado “60 vezes”.
O presidente do GR destaca o efeito do IV Regime do CINM que tem produzido receitas que sobem “exponencialmente” todos os anos.
Em 2013, o CINM contribuiu com 123 milhões de euros em impostos, em 2014 passou para 134 e no ano passado as receitas foram de 151 milhões. Miguel Albuquerque acredita que este ano as receitas devem atingir os 191 milhões de euros. “Dá quase para pagar o Serviço Regional de Saúde”, afirma.
No que diz respeito à forma de concessão, por ajuste directo, Albuquerque garante que é “totalmente transparente” e que será de consulta pública. A Região passará a ter 49% da empresa concessionária e terá benefícios de 62%.