O governante aplaudiu a solidariedade mas defende maior participação da comunidade numa “lógica da inclusão”, disse.
O Secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Europeus considera que “o futuro da Madeira” passa também pelos “emigrantes”. Sérgio Marques entende que a comunidade madeirense radicada no estrangeiro “já deu muito à Região”, todavia o papel da diáspora não se esgota onde actualmente residem, destacou o antigo eurodeputado.
“Todos são importantes. Ninguém se sinta excluído”, declarou durante a sessão oficial de abertura do Dia do Emigrante que se realizou na freguesia da Ilha e onde também esteve Bruno Pereira, director regional dos Assuntos Europeus. “Precisamos de todos para avançarmos”, sublinhou o tutelar da pasta da emigração realçando “a lógica da inclusão ou comunitária”, como classificou.
Antes o número dois do Governo Regional aplaudira a onda solidária que assistiu nos últimos dias, em especial para os que foram directamente afectados pelos fogos da última semana, não só na cidade do Funchal, mas igualmente na Ponta do Sol e na Calheta, vincou.
“É este sentido de solidariedade que tem de existir numa grande comunidade como é a madeirense, composta também por aqueles que partiram em busca de uma vida melhor”, assinalou. “A Madeira é maior, é mais global, é mais influente e projecta-se melhor no mundo, através do contributo dos nossos conterrâneos que estão fora”, expressou, tendo a seu lado o presidente da Casa do Povo, entidade organizadora do evento que anualmente acontece por esta ocasião.
António Trindade referiu que, dos 13 anos que a edição completou, “esta foi, se calhar, das mais difíceis de montar”, no entanto, explicou que a insistência da colectividade nortenha em querer assinalar o Dia do Emigrante prende-se com o facto de querer “referenciar” a localidade do município de Santana. “Só se realiza com boa-vontade e com entusiasmo de uma equipa, porém “não é um evento de A,B ou C, é dos emigrantes, é das pessoas da Ilha e dos madeirenses”, concluiu.