As autarquias e o Governo vão fazer, nos próximos 15 dias, um levantamento exaustivo das necessidades resultantes dos estragos provocados pelos incêndios. A coordenação do processo vai ficar a cargo do secretário de estado para o Desenvolvimento Regional.

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Vai existir, nesse contexto, cooperação entre os governos da Região e da República em cinco linhas orientadoras, conforme explicou, esta tarde, o Primeiro-ministro, António Costa, de visita à região. “O Laboratório Nacional de Engenharia Civil vai dar apoio imediato na contenção de escarpas e taludes para evitar situações de perigo durante as chuvas. Será aberta uma linha de crédito para a actividade turística, que se estende também à restauração, assim como uma linha de apoio a outras empresas afectadas pelos incêndios. Ao nível da agricultura está prevista a flexibilização dos apoios provenientes da União Europeia”, apontou.

No que diz respeito à habituação, acrescentou que “será assegurado o apoio aos programas que as câmaras já estão a implementar”.

A nível internacional, “será feita a articulação para mostrar que a Madeira voltou à normalidade, nomeadamente junto das embaixadas”, sublinhou António Costa. O Primeiro-ministro referiu ainda que “esta crise mostrou que há uma excelente articulação entre os governos da Região e da República”.

Por outro lado, confrontado o atraso no pedido de auxílio ao continente para o combate dos incêndios, Miguel Albuquerque referiu que “não houve atraso”. “Às 16 horas a situação estava controlada, mas pouco depois houve uma alteração do vento. De manhã já tinha falado com a ministra da Administração Interna referindo que seria solicitada ajuda caso fosse necessário o que veio a acontecer”, disse.

 

in Diário de Noticias