Os atendimentos realizados pelos serviços da Direção Regional das Comunidades e Cooperação Externa (DRCCE) no balcão da Loja do Cidadão aumentou exponencialmente.A procura quase que triplicou em 2022 face ao ano anterior.

RA LOJA CIDADAO

 

"Passámos de 2.797 atendimentos em 2021, para 7.322 atendimentos em 2022, adiantou o diretor regional das Comunidades e Cooperação Externa, Rui Abreu, que sublinhou a importância da abertura do balcão no Loja do Cidadão.
“Inaugurámos o balcão da DRCCE a 5 de abril, com apenas um posto de atendimento. Nesse mês de abertura foram atendidas 140 pessoas – 123 cidadãos estrangeiros e 17 madeirenses. Passados apenas cinco meses atendíamos entre 400 a 500 utentes por mês”, explicou o governante.
Em 2021, durante os primeiros nove meses de funcionamento do balcão, o número total de atendimentos saldou-se nos 2.797. Em 2022, foram atendidas 7.322 pessoas.
Face à procura crescente houve a necessidade de duplicar o número de postos de atendimento, com o objetivo de alargar o horário de atendimento.
“Atualmente temos dois postos de atendimento da DRCCE a funcionar na Loja do Cidadão, com melhores condições de atendimento e privacidade”, disse Rui Abreu, constatando que esta foi “uma aposta ganha, que trouxe benefícios para os utentes”.
Paralelamente, a Direção Regional continua a fazer atendimentos nos serviços centrais, no Palácio do Governo. “Normalmente os utentes atendidos nos serviços centrais têm de marcação prévia, pois aqui tratamos de casos mais complexos, que requerem mais tempo de atendimento e mais apoio por parte dos nossos técnicos”, explicou Rui Abreu.
Tempos médios de atendimento diminuíram de 1 ano para 4 semanas
Também no âmbito da parceria estabelecida com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) em 2021, a DRCCE passou a servir de ponte entre os cidadãos estrangeiros e aquele organismo. A parceria não só cumpriu integralmente o objetivo de diminuir tempos de espera e imprimir uma maior celeridade nos processos dos cidadãos estrangeiros e madeirenses regressados e luso-descendentes, como ultrapassou as expectativas.
“Esta parceria permitiu reduzir o tempo de espera dos atendimentos que normalmente rondaria um ano a seis meses, para uma média de 3 a 4 semanas” frisou Rui Abreu, sublinhando que “esta associação é muito benéfica seja para os emigrantes regressados e luso-descendentes, seja para os cidadãos estrangeiros que querem regularizar a sua situação”.