Ambição não falta. Projetos também não. Modernidade tão pouco. A nova equipa diretiva da Casa da Madeira no Norte (Porto) quer imprimir uma nova dinâmica ao espaço. As obras de remodelação já começaram no edifício de três andares, com cave e jardim. E a equipa está pronta para aceitar os novos desafios.

casa madeira norte

 

“Existem dois grandes projetos em marcha. O primeiro é transformar a Casa da Madeira num polo cultural. O segundo é criar um espaço de Coworking”, anunciou o diretor regional das Comunidades e Cooperação Externa, Rui Abreu, esta quinta-feira, após uma reunião mantida com o responsável pela Associação, João Costa.

O governante elogiou a equipa referindo que esta direção está a colocar um forte cunho de modernidade e de empreendedorismo na Casa da Madeira no Norte, enquanto divulga o património cultural madeirense no Continente.

João Costa pretende que a Casa da Madeira do Norte funcione em cinco grandes eixos. O primeiro tem a ver com a cultura, que é universal e que por isso não discrimina, é inclusiva. “Queremos dinamizar cada vez mais a Casa com eventos culturais seja com artistas madeirenses, continentais ou estrangeiros. É indiferente. A ideia é que venham dinamizar a Casa com cultura, com eventos e que tragam mais pessoas e mais sócios”.

O segundo eixo tem a ver com a criação de um espaço de Coworking. “Teremos espaços de coworking, porque as condições existem. Temos este prédio de três andares, com cozinha, salas de trabalho, biblioteca, internet. Os estudantes e jovens trabalhadores madeirenses podem vir para aqui desenvolver os seus projetos, seja de arquitetura, de fotografia, de novas tecnologias, de música ou de qualquer outra área profissional”.

O terceiro eixo prende-se com a realização de eventos madeirenses que se desenvolvem nos jardins da Casa da Madeira. “No jardim, para além das plantas oriundas da Madeira há uma tenda de eventos e um churrasco. É onde desenvolvemos alguns eventos culturais e celebramos datas especiais como o São João, o Magusto. Também é onde promovemos eventos gastronómicos típicos madeirenses, onde não falta a espetada, o bolo do caco, ou a espada”.

Em quarto lugar há o Bar Cave, um local preferencial de encontro, onde as pessoas se reúnem e convivem. “O Bar é para manter, porque é um ícone da Casa da Madeira”.

Finalmente, temos o quinto eixo que tem a ver com o serviço de acompanhamento dos madeirenses que se deslocam ao Norte para realizar tratamentos médicos. “Na nossa sede funciona o Gabinete de Apoio ao Doente, uma parceria com o Serviço Regional de Saúde da Madeira que é para continuar, pois é de extrema importância para as pessoas que estão fora da Região e precisam de apoio”, concluiu João Costa.