Morreu este sábado, dia 8 de janeiro, aos 91 anos, uma das mais improtantes artistas portuguesas contemporâneas: a madeirense Lourdes de Castro.

Lourdes de Castro nasceua  9 de dezembro de 1030 e começou a expor pela primeira vez em 1955, no Funchal, de onde aos 20 anos, para regressar definitivamente em 1983.

Formada em Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, a artista viveu em Munique e Paris. Do seu percurso artístico multifacetado, destaca-se a participação na criação da revista KWY. A série 'O grande herbário de sombras (1972) é uma das obras de referência de Lourdes Castro.

Em 2000 recebeu o Grande Prémio EDP, em 2004 foi reconhecida com o prémio Celpa/Vieira da Silva, em 2010 foi distinguida pella Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte.

Em 2015 recebeu o 'Prémio Árvore da Vida - Padre Manuel Antunes', atribuído pela Igreja Católica, em 2020 recebeu a Medalha de Mérito Cultural. Em junho do ano passado Lourdes de Castro foi condecorada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com a Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.

O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, escreveu na conta pessoal de facebook a seguinte mensagem: "O país empobreceu hoje. É um dia triste aquele que vê partir Lourdes Castro, a nossa artista maior. Parte a que nos mostrou a luz e a sombra de uma forma nunca antes mostrada. Que saibamos honrar a sua obra, fazer perdurar o seu nome e jamais deixar cair o legado inenarrável que deu ao mundo. Lourdes já não era só Madeirense. Morreu uma mulher do mundo. À família e amigos, endereço os meus sentimentos."