Heriberto Gomes nasceu na Venezuela, é filho de pais madeirenses e, desde pequeno, visita a Madeira, ficando assim com a cultura portuguesa enraizada, principalmente a da Madeira.
O designer gráfico de profissão emigrou para a Costa Rica há 13 anos, país onde voltou à sua grande paixão, as artes plásticas.
Ao JM, confidenciou um objetivo que tem para o futuro. “Acho que quero ir viver para a Madeira quando me reformar. Gosto muito, estou também casado com uma filha de madeirenses e a minha filha também adora a Madeira, já foi lá por duas vezes e adora. Estamos sempre com as raízes bem presentes”, confessou.
O nascimento da paixão
Seguiu uma explicação de como surgiu o bichinho pela arte.
“Eu comecei com a parte de arte na Venezuela, fazendo umas obras para doar à Associação de Damas Portuguesas no Centro Português de Caracas, e com isso, poder ajudar a comunidade portuguesa na Venezuela. Depois, após doar 2 ou 3 vezes, já na Costa Rica, comecei a retomar esta parte artística”, começou por descrever.
Heriberto Gomes fez uma obra e colocou-a em sua casa, com o passar do tempo as pessoas que o visitavam gostaram do que viram e começaram a pedir. Assim, pouco a pouco, foi estendendo o seu ‘hobby’.
Do ‘hobby’ a trabalho diário
O talento do lusodescendente tem-se espalhado pelo mundo, o mesmo tem obras na Costa Rica, França, México, Portugal, Espanha, Estados Unidos, Venezuela, o que faz com que seja algo que se tem tornado mais sério.
“Não gosto de chamar trabalho porque quando se gosta do que faz não é trabalho, então é a forma de exprimir o que sinto, desfrutar do que faço e expressar-me um pouco. Tenho muitas obras que as pessoas pedem, vejo onde a vão colocar, faço um esboço e depois fixo o preço, faço a obra e ponha-a na parede onde vai ficar”, detalhou.
“Para que fique tudo perfeito e como deve de ser”, concluiu o talentoso artista com raízes madeirenses.
Quadro oferecido ao Museu CR7
Durante a nossa conversa houve um detalhe que saltou à vista. Uma das obras de Heriberto Gomes está exposta numa das propriedades de Cristiano Ronaldo.
Conforme foi possível apurar pelo JM junto do Museu, a obra da autoria do lusodescendente que foi doada pelo próprio, mas transportada pelo seu pai, Agostinho Gomes, está exposta numa das propriedades que o ícone do desporto português possui cá na ilha.
