Na atribuição do prémio, os membros do júri declararam ter ficado "impressionados com a capacidade que o poeta e cardeal madeirense demonstra ao divulgar a Beleza e a Poesia como parte do património cultural intangível da Europa e do mundo".

 

cardeal Tolentino Mendoca

Reportando-se à atualidade, o júri assinalou que, numa altura em que "a Europa e o mundo se confrontam com uma crise sem precedentes", é preciso "ouvir as vozes desafiadoras dos principais intelectuais e artistas europeus, como Tolentino Mendonça", que "devem orientar e inspirar os esforços coletivos para construir uma sociedade mais justa e mais inclusiva, para a Europa e para todo o planeta".

Na reação à notícia de que tinha sido galardoado, D. José Tolentino Mendonça revelou estar "muito honrado por esta atribuição", que ainda mais o "responsabiliza" e que, acredita, "será vivida com alegria pela Biblioteca e o Arquivo Apostólicos do Vaticano", onde trabalha, "e que constituem um extraordinário exemplo do património cultural que a Europa construiu e constrói".

O cardeal presidiu este ano às comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, a 10 de junho.

in RTP-Madeira 13.06.2020