“Neste tempo no qual é preciso muita unidade entre nós, entre as nações, rezemos hoje pela Europa, a fim de que a Europa consiga ter esta unidade, esta unidade fraterna com que os pais fundadores da União Europeia sonharam”, referiu, no início da Missa a que presidiu na Capela da Casa de Santa Marta, com transmissão online.
A homilia da celebração abordou a simbologia da “luz” representada pela morte e ressurreição de Cristo, que enfrenta as “trevas” do mal.
“O crucifixo é o grande livro do amor de Deus por nós. Muitos cristãos passam o tempo contemplando o crucifixo e nele encontram tudo, porque entenderam, o Espírito Santo fê-los entender que ali está toda a ciência, todo o amor de Deus, toda a sabedoria cristã: a luz de Deus”, observou Francisco.
O Papa referiu que outras pessoas, no entanto, não conseguem viver nessa luz e são como “morcegos humanos, que vivem na noite”.
“Muitos escândalos humanos, muitas corrupções indicam isso. Os corruptos não sabem o que é a luz, não a conhecem. Também nós, quando nos encontramos em estado de pecado, em estado de distanciamento do Senhor, tornamo-nos cegos e sentimo-nos melhor nas trevas; caminhamos assim, sem ver, como os cegos, deslocando-nos como podemos”, advertiu.
A celebração concluiu-se com a adoração bênção eucarística e o convite do Papa à Comunhão espiritual.