É comum as famílias juntarem-se na Páscoa, porém, este ano pede-se uma exeção devido à pandemia do novo coronavírus.
O ministério dos Negócios Estrangeiros publicou esta quinta-feira, 2 de abril, um comunicado dirigido aos “compatriotas que residem no estrangeiro, queridos emigrantes e seus descendentes”, para que não venham a Portugal no período da Páscoa.
O ministro Augusto Santos Silva explicou, num vídeo, que é tradição a visita de vários emigrantes nesta altura para se reunirem com as suas famílias. Porém, este ano pede excecionalmente que não o façam, pois a “a pandemia a isso obriga.”
“Este ano temos de ser muito rigoroso para nos protegermos a nós e aos outros. Este ano não podemos sair das nossas casas a não ser para fins essenciais. Temos de nos manter nas nossas residências e isso quer dizer que os nossos queridos emigrantes que vivem no estrangeiro têm de se manter no estrangeiro, não podem viajar para Portugal”, explicou.
O governante relembrou ainda que mesmo que se tente visitar Portugal, os emigrantes ou turistas terão de cumprir uma quarentena imposta, o que “seria muito triste”, uma vez que o objetivo da viagem não seria cumprido na mesma.
Em França, foram tomadas medidas face às deslocações que se esperam nesta quadra. Foi anunciado, no mesmo dia, que serão implementados bloqueios de estrada nos principais acessos do país, e o exército e a polícia estarão a controlar os aeroportos e as estações de comboio.
Além disso, desde 17 de março, foram emitidas 359 mil multas naquele país, com valores entre os 135€ e os 1500€. Quem entrar em incumprimento por quatro vezes pode ter uma multa de 3750€ ou ser preso até seis meses.
