Deputado madeirense eleito ao parlamento sul-africano, Manny de Freitas pela Democratic Alliance (DA) continua a defender a «liberdade, a justiça, as oportunidades e a diversidade» como pilares basilares daquele país colocando acento tónico na política de educação.
O parlamentar visitou diversas escolas públicas saindo que «todos queremos a mesma coisa para os nossos filhos: melhor educação, independentemente da origem, cultura, credo ou raça».
Sublinha ao nosso jornal que muitos jovens «viajam para longe das suas casas para ir à escola para receber a melhor educação, onde as escolas próximas não fornecem a educação ideal desejada, geralmente por causa de professores fortemente politizados e sindicalizados».
Com raízes no concelho da Calheta confessa ter ficado «surpreso» ao saber que, «mesmo nas escolas em que uma língua indígena negra é disponibilizada, muitos pais negros preferem que os seus filhos tomem o africâner como disciplina. Este é um exemplo de quão distante o mundo real está daqueles do mundo dos políticos que difamam o africâner» disse numa critica ao modelo do actual governo.
«Apesar da ineficiência do departamento de educação, os diretores das escolas e os órgãos directores das escolas superaram criativamente esses obstáculos desnecessários garantindo assim a produção dos melhores alunos matriculados», declarou logo após uma visita a um estabelecimento de ensino público.
Como habitualmente, Janeiro de cada ano, o político madeirense visitas escolas da comunidade portuguesa no Sul de Joanesburgo.
«Este ano, concentrei-me em visitar escolas secundárias. Visitei escolas que produziram bons resultados matriciais no ano passado e também aquelas que não tiveram o desempenho esperado», começou por explicar o motivo da sua acção.