O Grupo Parlamentar do PSD salientou, hoje, que a criação de uma Direcção Regional para as Comunidades Madeirenses é “um sinal positivo na integração e na não discriminação entre os madeirenses por parte do Governo Regional”.
Deste modo, o Governo Regional assume um “maior compromisso com a nossa diáspora e com os madeirenses dentro e fora da Madeira”, salientou o deputado Carlos Fernandes, durante uma iniciativa promovida esta manhã junto ao Monumento ao Emigrante Madeirense, na Avenida do Mar, no Funchal.
O deputado disse ainda que, “para o Governo Regional, não há madeirenses de primeira e de segunda”, pelo que os que agora regressam “têm os mesmos direitos que os que cá estão”.
No que se refere às políticas migratórias que o Governo Regional tem vindo a assumir relativamente aos emigrantes e aos que cá regressam, Carlos Fernandes refere que “têm sido um exemplo ao nível nacional” e lembra que as realidades políticas e sociais que estão a viver os madeirenses na nossa diáspora, em particular, na Venezuela e na África do Sul, bem como todo o processo do BREXIT, na Inglaterra, têm levado a que um número significativo de madeirenses e luso-descendentes regresse à nossa Região.
“Uma realidade que tem merecido uma resposta eficaz, sobretudo no que diz respeito à integração”, sublinhou.
Face a este novo fenómeno migratório, o Governo Regional decidiu “reforçar e valorizar a importância das comunidades madeirenses”, com a criação de uma Direcção Regional das Comunidades e da Cooperação Externa, que ficará na tutela da Presidência do Governo Regional.
“Além desta maior aproximação com as comunidades, esta nova Direcção Regional terá, segundo o deputado, a responsabilidade de reforçar a Cooperação Externa, o que irá permitir um relacionamento mais directo e próximo com outras comunidades, para além de possibilitar uma maior captação de investimento na diáspora e o apoio aos empresários, em articulação com outros organismos públicos, trazendo mais oportunidades de investimento e de emprego para a Região”, concluiu.