A 06 de outubro, os eleitores em Portugal vão ser chamados a votar nas eleições Legislativas.

VotoPorCorrepondencia

Os portugueses que residem no estrangeiro deverão votar mais cedo, já que os boletins de voto que vêm dos mais diversos países onde residem cidadãos lusos, têm obrigatoriamente que ser expedidos nos correios locais, o mais tardar no dia da eleição (6 de outubro).

Como somente 0,15% dos cerca de 1,4 milhões de eleitores emigrantes pediram para votar presencialmente nos consulados, conclui-se que a quase totalidade desses eleitores votarão por correspondência.
Ou seja, estão já a receber nas suas moradas, o boletim de voto e os subscritos que o acompanham e que deverão reenviar para Portugal – depois de preenchido o boletim de voto e anexado a fotocópia do respetivo bilhete de identidade ou cartão do cidadão.
Mas há que ter atenção aos passos a seguir para que o voto seja considerado válido quando for aberto em Lisboa a 16 de outubro (o dia da contagem e apuramento dos resultados dos votos dos portugueses no estrangeiro).
Deixamos aqui uma explicação sobre os passos a dar.
O envelope que recebe em casa, enviado pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, contém:
– um envelope resposta que está aberto (como uma folha) e que de um lado tem escritas as informações sobre como deve enviar o voto (as indicações estão escritas em português, inglês e francês);
– um subscrito verde, onde vai colocar o voto;
– um boletim de voto.
No boletim de voto estão indicadas os partidos políticos que apresentam candidatos. Marque com uma cruz o quadrado que está à frente do partido político que escolheu. Faça uma cruz, desenhando-a o mais nítida posível mas sem sair dos limites do quadrado.
E lembre-se que não pode escrever mais nada no boletim de voto, para além da cruz que fez.
Depois de fazer a cruz, dobre o boletim de voto em quatro e coloque-o dentro do sobscrito verde.
Feche esse envelope (com cola) e dobre-o pelo tracejado que está indicado numa das bordas do mesmo: para que não dobre mais o boletim de voto que colocou lá dentro. Não escreva nada neste envelope: ele serve apenas para que coloque dentro dele, o seu boletim de voto.
De seguida pegue no envelope resposta onde num lado está já impresso o seu nome, número de identificação civil (cartão de cidadão ou bilhete de identidade), morada, consulado e país de residência (é o tal envelope que do outro lado tém escritas as informações sobre como deve enviar o voto).
Dobre esse envelope em três partes iguais, respeitando as dobras já existentes. Volte a abri-lo e coloque no meio o envelope verde e uma fotocópia do seu Bilhete de Identidade ou Cartão do Cidadão.
Humedeça as laterais com cola e cole dobrando novamente em três para que fique com a forma de um envelope retangular. Do lado de fora, uma das três partes será a que contém, entre outras informações, a morada do local para onde o voto será enviado.
Tenha atenção a uma questão: dentro de cada envelope resposta só pode ser introduzido um único sobrescrito verde, com um único boletim de voto e uma única fotocópia da identificação civil respeitantes ao eleitor identificado no remetente.
Cada envelope resposta deve ser enviado individualmente: não junte vários envelopes resposta dentro de qualquer outro sobrescrito.
Está tudo pronto para que o seu voto siga para Portugal, pelo correio. Lembre-se: não precisa comprar selos, já que o envio é gratuito para os eleitores.
A remessa para Lisboa deve ser feita o mais cedo possível. Porque para ser considerado válido, o voto tem que ser expedido o mais tardar no dia da eleição, 6 de outubro, e tem que chegar à Assembleia de Recolha e Contagem dos votos dos portugueses residentes no estrangeiro, que funcionará em Lisboa, o mais tardar até ao dia16 de outubro.
Para mais informações contatar ou pelo telefone 00351 213 947 101.

In «Mundo Português»