As remessas de emigrantes portugueses a trabalhar em Angola cresceram 3,8% no primeiro semestre de 2019, para 91,82 milhões de euros. As remessas dos portugueses a trabalhar nos PALOP aumentaram 2,5%.
As remessas de emigrantes portugueses a trabalhar em Angola cresceram 3,8% no primeiro semestre de 2019, para 91,82 milhões de euros, de acordo com dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal.
Segundo o regulador bancário, as remessas enviadas por portugueses a trabalhar em Angola passaram de 88,48 milhões de euros, no primeiro semestre de 2018, para 91,82 milhões no mesmo período deste ano, representando um crescimento de 3,77%.
Em consequência, as remessas dos portugueses a trabalhar nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) aumentaram 2,5% durante os primeiros seis meses do ano, para 95,87 milhões de euros.
Em sentido inverso, também se registou um aumento das verbas enviadas para Angola pelos imigrantes em Portugal, que passaram de 5,06 milhões de euros no primeiro semestre do ano passado para 5,36 milhões de euros, no mesmo período deste ano.
As verbas enviadas para os seus países de origem por parte de africanos lusófonos a trabalhar em Portugal registaram um ligeiro aumento de 0,5% nos primeiros seis meses do ano, passando de 19,71 milhões de euros em 2018, para 19,81 milhões de euros neste ano, referiu o Banco de Portugal.
No total mundial, as remessas de emigrantes cresceram 15,1% no primeiro semestre deste ano, para 1.951 milhões de euros, enquanto as verbas enviadas pelos imigrantes para os seus países de origem caíram 10,3%, para 235,6 milhões de euros.
De acordo com o banco central, os trabalhadores portugueses no estrangeiro enviaram para território nacional 1.951,1 milhões de euros no primeiro semestre, o que representa um aumento de 15,1% face aos 1.695,1 milhões enviados nos primeiros seis meses do ano passado.
Em sentido inverso, entre janeiro e junho, os estrangeiros a trabalhar em Portugal enviaram para os países de origem 235,6 milhões de euros, menos 10,3% que os 262,7 milhões registados nos primeiros seis meses de 2018.