Na tarde da penúltima sexta-feira, 2 de Agosto, o presidente do Madeira Golf de Pretória, Tony Chadinha, acompanhado do seu comité, Pedro de Abreu, João Paulo de Sousa, Donald Irvine e Miguel Reis, procederam à entrega, nas instalações do Harlequin Club, área de Groenkloof, a Nina de Caires, de cheque no valor de vinte e cinco mil randes, destinado ao “Tshwane Child Walfere”, instituição que essa nossa compatriota de seu nome completo Manuela Cristina Vieira Guiomar, lidera na área metropolitana do Tshwane, e como unidade de adopção aconselha normalmente os locais ideais para cuidar dos bébés, enquanto em cada caso, procede, a investigação de pessoas interessadas na adopção, incumbidas de cuidar e zelar em todos os aspectos, do adolescente confiado à sua guarda.

NumGestoHumanitario

É um gesto a todos os títulos louvável, já que se destina a uma instituição que recebe e se compromete a educar e respeitar como de seu filho se tratasse, cada inocente que recebe de famílias que por motivos de carência ou desavenças conjugais, não têm possibilidades de as continuar a manter, proteger e educar, encaminhando-as para orfanatos destinados a manter esses inocentes que não tiveram culpa de vir ao mundo, até que sejam encontradas pessoas interessadas na sua adopção, processo que também nessa área procedem a investigação, de modo a esses menores serem entregues a casais de reconhecida idoneidade, que como pais adoptivos sejam reconhecidas condições, capazes de dar à criança um lar seguro, cuidar e acompanhar todo o seu desenvolvimento em clima de afecto, respeito e tranquilida-de.

Recorda-se que Nina de Caires, depois de concluídos a instrução primária e o ensino secundário no Loreto Convent, e obtenção da sua formatura na universidade de Pretória, começou em 1990 a trabalhar como assistente social no Tshwane Child Welfare, categoria que em processos de investigação foi mantendo junto do tribunal de menores que regulamentam esta actividade, sempre a decidir o melhor em relação ao futuro da criança entregue para adopção.

Sempre a pensar onde nessa área podia ser útil, especializou-se em abuso infantil por um período aproximado a cinco anos, exercido na unidade de terapia, na avaliação de crianças e famílias, sempre em estreita colaboração com as investigações dos tribunais de menores, aqui a gerir na altura o Centurion e o Olievenhoutbosh ofices, que liderou em cinco anos, a par da captação de recursos em diversos eventos realizados nesses períodos.

Ao deixar essas funções, iniciou em Março de 2009 as de coordenadora de adopção, onde então havia apenas uma assistente social, e outra de auxiliar de adaptação, para no ano seguinte ganhar outra dimensão, com a alternativa da lei da criança, e a acreditação obtida para a organização, dispor apenas nessa altura de seis assistentes sociais e uma supervisora.

Actualmenmte filiada na NACSA (National Adoption Coalition of South Africa), que coordena a região do Tshwane/Gauteng, Nina de Caires com consciência da responsabilidades dos serviços a todos os níveis, tornou-se uma apaixonada no trabalho que desenvolve, a par das boas relações com os diferentes intervenientes das co-missões do Tribunal do Ma-gistério de Pretória, daí fazer parte do grupo de adopção “National Childrens Rights International Coordenation Comiteé South African”, confessando-se orgulhosa do trabalho que tem tido, em dar o melhor ao seu alcance em prol do bem-estar infantil do Tshwane, enaltecendo por outro lado o trabalho da equipa que a acompanha nas áreas à sua responsabilidade, além de Pretória, as de Centurion, Olievenhautbosch, Atteridgeville, Mamelodi, Sochanguve, Garankwa e Hammaskraal.

Nina de Caires que abraça com devoção a actividade que escolheu, uma área sem fundos lucrativos, com os serviços de assistência social subsidiados pelo governo, mas dependerem da captação de recursos, tanto em adopções, como monetária, assim como ofertas de outros variados artigos, incluindo vestuário, produtos alimentares e de higiene infantil, todas elas sendo bem-vindas, e em relação à sua capacidade profissional merecedora da admiração dos seus compatriotas.

In «O Século de Joanesburgo»