O primeiro congresso mundial das redes da diáspora já tem mais de 200 inscritos e o padre Tolentino Mendonça será o orador principal, disse à Lusa o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

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“Já temos mais de 200 inscritos, de cerca de 30 países, e é o primeiro congresso mundial das redes da diáspora [...] e que tem em vista colocar à mesma mesa a dialogar sobre as experiências relativas às opções políticas do Estado português para as comunidades, mas também uma leitura prospcetiva relativamente ao mundo, sobre como poderemos trabalhar e valorizar as múltiplas redes de portugueses no mundo”, disse José Luís Carneiro em declarações à Lusa sobre o encontro que decorre a 13 e 14 de julho, no Porto. A iniciativa visa “reunir e colocar em interacção os protagonistas das Redes dos Portugueses da Diáspora, enquanto agentes particularmente ativos e reconhecidos, quer na comunidade portuguesa em que se inserem, quer na sociedade do respectivo país de acolhimento, para proceder a uma reflexão alargada sobre o trabalho realizado até ao presente com as comunidades portuguesas e, sobretudo, debater perspectivas de colaboração futura, com formulação de sugestões e recomendações”, refere o Portal das Comunidades Estrangeiras, do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

“Tivemos a boa notícia de contarmos com o padre Tolentino de Mendonça, que agora está no Vaticano, e que tem produzido uma reflexão muito importante sobre a diáspora e a sua importância enquanto elemento constitutivo da identidade do país, que nos transmitiu a sua disponibilidade para ser o orador principal do nosso primeiro congresso mundial das redes da diáspora”, acrescentou o governante.

As redes de portugueses espalhados pelo mundo “contam com luso-eleitos em diversos países, com as redes de investigadores que hoje se estão a organizar em todo o mundo, com as redes de câmaras de comércio e empresários portugueses, as redes das academias de bacalhau, com as redes dos centros de apoio ao imigrante em Portugal e no estrangeiro”, acrescentou José Luís Carneiro.

É a partir “do trabalho que desenvolvem singularmente, mas também a partir do trabalho que pode ser desenvolvido a partir de agora e no futuro trabalhando em conjunto para a integração das diferentes redes que poderemos dar outra eficácia às política de afirmação dos portugueses e de Portugal no mundo”, concluiu o secretário de Estado.

In «DIÁRIO»