Presidente de Câmara de Lobos quer mais investimento no concelho.

PedroCoelho
Câmara de Lobos foi terra de emigração abundante num passado não muito distante. A ligação do concelho às ilhas do Canal remonta aos primórdios da emigração para aquela zona ao largo da costa francesa. Desde a década de trinta do século passado existem registos de câmara-lobenses que zarparam para Jersey. Segundo os dados oficiais disponibilizados pelo Consulado de Portugal naquela ilha da coroa britânica, estavam inscritas, em 2017, cerca de 23 mil pessoas nas ilhas do Canal, Jersey e Guernsey (a estimativa oficial portuguesa aponta para 16 mil portugueses e lusodescendentes), sendo que cerca de 13 mil desses cidadãos são naturais ou descendentes de madeirenses. Grande parte é oriunda do concelho de Câmara de Lobos, com especial incidência das freguesia de Câmara de Lobos, Jardim da Serra e Curral das Freiras.


É com base neste números e na sequência de diversos convites da comunidade e também de entidades oficiais e locais, que o presidente da autarquia vai efetuar uma visita de quatro dias a Jersey, Pedro Coelho leva na bagagem uma mensagem muito clara para os muitos conterrâneos que o aguardam: Câmara de Lobos deixou de ser um concelho do passado e da periferia do Funchal e apresenta-se, atualmente, como polo «atrativo para o investimento», assegura Pedro Coelho. No plano social e cultural, «estamos também a mudar vários paradigmas do passado. Hoje Câmara de Lobos deixou de se um concelho do passado e da periferia do Funchal e apresenta-se, atualmente, como polo «atrativo para o investimento», asseguro Pedro Coelho.

No plano social e cultural, «estamos também a mudar vários paradigmas do passado. Hoje Câmara de Lobos é conhecido no contexto regional, nacional e mesmo internacional pelos seus bons exemplos e pelo sucesso das suas instituições e dos seus cidadãos. Exemplo disso foi o galardão recentemente atribuído a Câmara de Lobos como Cidade Educadora 2017, reconhecendo o trabalho meritório que as escolas e as instituições têm desempenhado ao nível da educação formal e não formal, junto da nossa comunidade», sublinha o presidente da Câmara, que vai inaugurar o contacto com as comunidades , após seis anos de mandato autárquico. Coelho quer perceber, no terreno, os contextos de vivência da comunidade, +perceber os níveis de integração na vida social, cultural e económica DE Jersey, bem como estabelecer laços diplomáticos com as entidades oficiais e aferir a preocupação dos portugueses em relação ao Brexit.


O presidente de Câmara de Lobos vai apresentar aos emigrantes as novas potencialidade do concelho que os viu nascer e as novas oportunidades que oferece. «O concelho está, hoje, muito diferente do que era há 10 ou 20 anos atrás. Está diferente, para melhor. Tem uma nova dinâmica económica e cultural. O Turismo não resolve todos os problemas, mas está a alavancar a economia. No plano social, estão esbatidas as grandes problemáticas que marcaram negativamente o concelho no passado. Hoje, Câmara de Lobos é um local atrativo para viver e está a ser muito procurado inclusive por pessoas naturais de outros concelhos para a sua residência», destaca.

Dá como exemplo de vitalidade e prosperidade económica a obra de construção do primeiro hotel da baixa da cidade: o Pestana Churchill Bay, que vai promover a atividade económica, comercial e laboral do centro da localidade.


Pedro Coelho quer deixar bem vincado que Câmara de Lobos tem uma palavra de gratidão para com os que emigraram. «Queremos fazer saber à nossa comunidade que no momento presente e no futuro Câmara de Lobos conta, e sempre contará, com os seus emigrantes. Que este concelho está preparado para os acolher e que é um local seguro e bom para regressarem e investirem no seu futuro e dos seus filhos. Estou certo que com as alterações que introduzimos ao PDM e com a nova dinâmica turística e económica que se vive no Concelho, Câmara de Lobos é um ótimo local para que os nossos emigrantes apostem como «porto de abrigo» que podem sempre regressar», frisa o autarca.


O autarca deixa muito claro que caso pretendam regressar ao concelho, o município proporcionará «condições favoráveis para que possam investir as suas economias com segurança e rentabilidade»

In «DIÁRIO »