O bispo do Funchal, D. Nuno Brás faz um convite aos Cristãos na sua mensagem da Quaresma. O convite é este: a confissão.
“Proponho-vos que meditemos mais assiduamente na palavra de Deus. Peço ainda que todos se confessem nesta Quaresma: que procurem um sacerdote, que reconheçam os seus pecados e que acolham o perdão de Deus. E peço aos sacerdotes que se disponham a escutar a confissão individual dos cristãos que os procurarem e a dar-lhes uma palavra de alento e o perdão de Deus”, revela D. Nuno na sua mensagem denominada “Caminhemos para a Páscoa”.
“Esquecemos tantas vezes que somos cristãos! Tratámos mal a Deus, substituindo-O por pequenos deuses: o poder, o dinheiro, o prazer, a fama. Tratámos mal o próximo, cada um julgando que é o centro do mundo: esquecemos a dignidade do outro, aceitámos que viva na pobreza, que seja espezinhado; tratámo-lo como se fosse uma coisa e não uma pessoa. Tratámos mal até a nós próprios e à vida que Deus nos deu!”, revela.
Recorde-se que a Quaresma é o período de 40 dias que antecedem a Páscoa.
“Somos convidados a rezar mais e melhor e a deixar que Deus seja o Único Senhor da nossa existência; a dar esmola e a olhar para o outro que necessita da nossa ajuda; a jejuar para mostrar que não queremos que a nossa vida esteja sujeita ao pecado”, prossegue.
Este ano, a Diocese consigna a renúncia quaresmal ao apoio à comunidade madeirense/portuguesa da Venezuela.
“O dinheiro que oferecermos será para ajudar os nossos irmãos da Venezuela que passam necessidades. A renúncia quaresmal do ano passado foi de 22.534,41€ dos quais cerca de metade foram destinados ao Fundo Social Diocesano, tendo 11.534,41€ sido entregues à Fundação Ajuda à Igreja que Sofre para serem usados na reconstrução das casas dos cristãos do Iraque”, revela o Bispo do Funchal.