Francisco Sucre enaltece a posição do Governo Regional da Madeira

ClaudiaMonteiroAguiar

Uma delegação venezuelana, chefiada pelo deputado Francisco Sucre, Presidente da Comissão de Relações Exteriores da Assembleia Nacional, esteve no Parlamento Europeu, para acompanhar o debate e a votação da Proposta de Resolução sobre a situação na Venezuela, que teve lugar ontem em Bruxelas.

Cláudia Monteiro de Aguiar, que tem sido uma voz activa no Parlamento em prol da Venezuela, reuniu-se antes do debate com a delegação composta também por Antonio Ledezma, Presidente Metropolitano de Caracas; Juan Carlos Gutiérrez, advogado do líder da oposição Leopoldo López; e Isadora Zubillaga, coordenadora do partido Voluntad Popular - uma pessoa de confiança do presidente interino Juan Guaidó.

À Eurodeputada, Francisco Sucre começou por agradecer o apoio que tem dado ao longo de toda a crise que afecta o país. “A Madeira e a Venezuela têm fortes laços. São povos irmãos. Temos muitos madeirenses e descendentes a viver na Venezuela e sabemos que muitos tiveram de sair do país e regressar à Madeira. Tenho consciência do apoio que o Governo Regional da Madeira tem dado aos que regressaram à Região Autónoma da Madeira nos últimos anos. Infelizmente a situação lá é muito complicada”, disse Francisco Sucre, segunda autoridade do país a quem reconhece Juan Guaidó como Presidente, à Eurodeputada, durante a reunião. “É com satisfação que leio que o Governo Regional da Madeira também reconheceu Juan Guaidó como Presidente da Venezuela”.

Cláudia Monteiro de Aguiar fez questão de expressar, junto de Francisco Sucre, a sua solidariedade para com o povo venezuelano, deixando o convite para que a presidência legítima de Juan Guaidó, se assim o entender, vá à Madeira inteirar-se da situação dos cerca de 7 mil madeirenses e luso-venezuelanos que se viram obrigados a regressar.

“No momento presente há uma crise humanitária que precisa de ser extinta” referiu Cláudia Monteiro de Aguiar. “Todos somos importantes para ajudar a Venezuela a ultrapassar este período negro da sua História. Um país que durante décadas foi e é o lar de milhares de madeirenses e os seus filhos”.

In «DN Madeira»