O Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, revelou hoje que já chegaram à Madeira mais de seis mil pessoas regressadas da Venezuela. O Governo colocou duas mil no mercado de trabalho e há 1300 inscritas no Instituto de Emprego.

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 Estes dados foram divulgados no âmbito da visita às obras de estabilização da Estrada Regional 231 – Quinta Grande, em Câmara de Lobos. Trata-se de uma empreitada numa zona instabilizada, na sequência do temporal de 20 de fevereiro de 2010, envolvendo um investimento de um milhão de euros.

 

A situação na Venezuela, particularmente tensa no dia de hoje, com desenvolvimentos graves do ponto de vista da estabilidade do País, foi motivo de abordagem por parte de Miguel Albuquerque, sublinhando que “os madeirenses devem constatar duas coisas. Primeira, no futuro, o que está em jogo, na Madeira, é olharmos para a nossa história, com a conquista da Autonomia a permitir que a população da Madeira e Porto Santo tomasse as suas decisões, uma conquista importante da democracia portuguesa.

O que está em jogo, no futuro, é se, por estupidez ou distração, os madeirenses querem entregar a Autonomia aos seus detratores e que querem acabar com ela. Segunda, o que temos na Venezuela é o exemplo do que é o socialismo/comunismo e aquilo que gera, o desemprego, carências no tratamento da doença, estagnação económica e ausência de liberdade política”.

Relativamente aos regressados, Miguel Albuquerque voltou a garantir o apoio em vários domínios. “Vamos continuar a trabalhar para prestar todo o apoio e não há qualquer conflito com a população da Madeira. São pessoas trabalhadoras. É um imperativo”.

In «JN Madeira»