O Governo Regional da Madeira e o Consulado-Geral do Brasil em Lisboa assinaram esta manhã um protocolo de colaboração que “visa criar as condições de proximidade de forma a que a comunidade brasileira que se encontra a residir na Região – cerca de 3 mil brasileiros – possa utilizar os mecanismos que ficam, a partir de hoje, disponíveis”, como explicou, na ocasião, o secretário regional de Educação, um dos signatários do documento hoje firmado.

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Realçando a importância deste novo serviço para os cidadãos brasileiros que escolheram a ilha para viver [recorde-se que o Consulado Honorário do Brasil encerrou portas na Madeira há cerca de um ano], Jorge Carvalho lembrou que este acordo virá, não só facilitar o trabalho dos diferentes serviços, neste caso particular, do Centro de Apoio aos Emigrantes, mas também responder às necessidades dos cidadãos que, “em caso de alguma dificuldade, terem aqui mecanismos que lhes estão perfeitamente identificados para poderem solucionar os seus problemas”.

Já o cônsul-geral adjunto do Consulado-Geral do Brasil em Lisboa, Paulo Alvarenga, aproveitou o momento para lembrar que, no âmbito deste protocolo, estão a realizar-se, entre hoje e o próximo domingo, um consulado itinerante no Funchal, um instrumento que passará a vir à Região pelo menos, duas vezes por ano, por forma a que os cidadãos brasileiros possam ver resolvidos todos os seus pleitos na área consular.

Contudo, revelou, esta frequência irá depender da “demanda dos cidadãos brasileiros”, isto é, o Consulado Geral do Brasil em Lisboa é que decidirá, com base no número de pedidos, vir ou não mais vezes à Madeira.

Paulo Alvarenga estima que vivam em Portugal à volta 120 mil brasileiros. As chegadas ao nosso país atuam por ‘ciclos’ sendo que, nos últimos tempos, provavelmente por causa da situação económica e social do país, tem sido de aumento.

Apesar de não conseguir dizer com precisão o números de cidadãos brasileiros residentes em Portugal, o cônsul-geral admite que, aquele número (os 120 mil) possa ser maior, sobretudo se tivermos em conta o número de atendimentos diários que são feitos em Lisboa e que chegam aos 600 por dia.

In «JM»