O casal António e Cidália Leitão vem viver para a Madeira no próximo sábado, devido à falta de segurança na África do Sul.

FamiliaMudase

"Aqui não é vida pois vive-se com receio e medo constantes. Com o aumento da violência é muito perturbador viver nestas circunstâncias", afirmou Cidália Leitão.

Ao JM, a mulher relatou um episódio de violência que o casal viveu há dez anos, para demonstrar o cenário 'de terror' que é sentido no referido país.

António Leitão, de 50 anos, levou um tiro na nuca no momento em que o seu estabelecimento estaria a ser assaltado, ficando a bala alojada no lobo frontal.

A vítima desconhecia que tinha sido atingida e estava consciente, tendo o casal chamado uma ambulância que não chegou a aparecer.

Já a polícia compareceu de imediato e transportou o homem para uma clínica em Voslours onde foi estabilizado e transferido de seguida para o Hospital de Glenwood, Benoni. Conseguiu sobreviver e foi apelidado, por parte do neurocirurgião que o operou, de 'homem milagre'

Este foi o resultado do sétimo assalto sofrido no estabelecimento de António Leitão, sempre à mão armada, mas noutras ocasiões sem envolver disparos ou outras moléstias físicas.

"Atacavam, levavam o dinheiro, cartões de telemóveis, cigarros, pilhas e depois empreendiam a fuga. Desta feita não foi assim", sublinhou a esposa do lesado.

O casal vem agora para a Madeira, acompanhado pelo filho que se diz fã do Marítimo.

In «Jornal da Madeira»