Na primeira década deste século (2001-2011) regressaram a Portugal pelo menos 233 mil emigrantes com naturalidade portuguesa.
Mais de dois terços destes emigrantes regressaram de França, Suíça, Espanha, Reino Unido e Alemanha.
Mais de três quartos voltaram durante a idade ativa, estando em idade de reforma menos de um quinto.
Entre os que tinham 15 ou mais anos a escolaridade era tendencialmente baixa: quase 60% tinha no máximo o nono ano de escolaridade, menos de 30% o ensino secundário e pouco mais de 10% o ensino superior.
Em termos de condição perante o trabalho, a situação mais frequente era a de emprego (mais de 40%), seguida da de reforma (cerca de 25%) e da de desemprego (pouco mais de 10%).
Por último, dos emigrantes regressados que exerciam uma profissão, cerca de 80% era empregado por conta de outrem.
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