O Prémio Melhor Aluno de Língua Portuguesa foi criado em 2011 para celebrar o mérito dos alunos e mostrar-lhes que o desempenho na apredizagem da língua portuguesa é valorizado.
Dinamizado pela Coordenação do Ensino Português no Reino Unido, com o apoio da Embaixada de Portugal e o patrocínio da Fundação Millennium bcp, o galardão tem sido um sucesso.
Nesta sexta edição, à semelhança das anteriores, é selecionado um candidato por ano de escolaridade, do primeiro ao 13º, explica Regina Duarte, acrescentando que são selecionados mais dois candidatos do ensino superior - um de iniciação à língua no primeiro ano da universidade e outro de final de curso. Há ainda a premiação de algumas categorias especiais, “como o prémio de Língua Materna, para alunos que estão há pouco tempo no Reino Unido e que mostram uma proficiência nativa excecional, ou como o prémio Iniciação, para os alunos que, apesar de terem iniciado tardiamente a aprendizagem da língua, revelam grandes progressos”, explica ainda a coordenadora do EPE no Reino Unido.
“Estes prémios são uma motivação para os alunos”, refere a coordenadora. Para além de receberem um certificado das mãos do Embaixador de Portugal, durante uma cerimónia realizada na residência oficial, os textos dos alunos são divulgados na publicação trimestral da Coordenação de Ensino.
A cada premiado, é entregue um prémio monetário, por parte da Fundação Millennium bcp, e um livro.
Premiar a criatividade
Já o Prémio Ilustração Paula Rego galardoa a qualidade na ilustração de uma história ou de um livro de um autor de língua portuguesa.
Criado em 2013, foi apadrinhado pela renomada pintora portuguesa que vive em Londres e que logo no primeiro ano “deu a grande honra da sua presença na entrega dos prémios aos alunos”, como recorda Regina Duarte.
Este ano, concorreram 15 alunos, do ensino básico e secundário. “O número de alunos que concorre a este prémio é sempre inferior ao que concorre para o prémio Língua Portuguesa. É premiado um aluno do ensino primário, dos 6 aos 11 anos, e um aluno do ensino secundário”, explica.
Ana Grácio Pinto