A participação dos venezuelanos no plebiscito simbólico contra o projecto de Assembleia Constituinte, do Presidente Nicolás Maduro, superou, na ilha da Madeira, as expectativas dos responsáveis, que no Funchal abriram mais uma mesa de voto. Até às 20h30, tinham votado no Funchal 1.539 venezuelanos.

 

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Ao todo, em Portugal, votaram mais de 5 mil venezuelanos, 2.700 dos quais na Madeira.

Durante a tarde, no Jardim Municipal do Funchal (um dos três pontos da voto abertos na Região, a par do restaurante ‘El Desafío’ na Ribeira Brava e o ‘Santa Cruz Village Hotel’, em Santa Cruz), dezenas de pessoas aguardavam em fila vez de votar no referendo que a oposição designa como o maior acto de “desobediência civil” e que tem lugar após três meses de contínuos protestos violentos contra o Governo de Nicolás Maduro, durante os quais pelo menos 93 pessoas morreram.

A consulta popular, que por decisão da Comissão Nacional de Telecomunicações, não será transmitida pelas rádios e televisões locais, decorre em 1.600 assembleias de voto do país, algumas delas em bairros tradicionalmente afectos ao regime, e também em outros países, nomeadamente em Portugal, onde se estima que vivam actualmente cerca de 20 mil cidadãos venezuelanos com direito de voto.

In Diário de Notícias da Madeira