Dia do Funchal passa a ser celebrado todos os anos na Casa da Madeira e aproveitou a oportunidade para se despedir, dizendo que a sua missão consular de quatro anos tinha terminado e que em breve regressaria a Lisboa.

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Em seguida, teve a palavra a vereadora Maria Madalena Nunes, que transmitiu uma mensagem do presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo, o qual desejava as maiores felicidades para a comunidade portuguesa na África do Sul e que, conforme já noticiado na nossa edição anterior, se encontrava aberta uma conta bancáriasolidária do Município do Funchal a favor das vítimas da recente onda de incêndios, que afectou grande parte do concelho do Funchal.

A conta está aberta no Banco Santander Totta e tem o seguinte número: 0003 427777599020, sendo o IBAN: PT50 0018 0003 427777599020 10 SWIFT: TOTAPTPL A vereadora continuou por dizer:

“Hoje estamos a celebrar em conjunto os 508 anos da cidade capital da Região Autónoma da Madeira. É verdade, a muito nobre e bela cidade do Funchal, a primeira cidade europeia criada fora do espaço do continente europeu, celebra hoje os seus quinhentos e oito anos.

É a primeira vez que acontece em Joanesburgo - e se acontece, foi também por vossa iniciativa. Para nós, todos vocês são um motivo de orgulho. Conseguiram vencer e convencer num país estrangeiro. Não é uma tarefa fácil. Para além disso, pude comprovar, ao visitar a obra do Lar da Rainha Santa Isabel, como se organizam como comunidade e planificam com futuro. Eu já tinha essa ideia, porque a visita do presidente Paulo Cafôfo à África do Sul foi muito seguida na Madeira.

Ele próprio, quando regressou ao Funchal, teceu muitos elogios à nossa comunidade aqui radicada, transmitindo-nos sempre uma imagem muito positiva do que aqui viveu e viu. Esta celebração do Dia da Cidade acontece num ano em que, quem vive no Funchal, ou por lá passou nos dias 8, 9 e 10 de Agosto, não será a mesma pessoa.

Todos acabaram por ser afectados: ou pelo fogo, ou pelo fumo, ou pela aflição de amigos ou amigas que estavam nos cenários atingidos. Para que a normalidade e o bem estar das pessoas se reponha rapidamente, todas as entidades envolvidas têm de trabalhar em conjunto, no âmbito das suas competências, sem ultrapassagens, nem sobreposições. Isso é o que importa”.

Maria Madalena Nunes, ao terminar as suas palavras, chamou ao palco o presidente da Assembleia Geral da Casa da Madeira de Joanesburgo, Vasco Martins, oferecendolhe uma salva de prata enviada pelo presidente do Município do Funchal, professor Paulo Cafôfo.

Vasco Martins aproveitou a ocasião para também oferecer à vereadora Maria Madalena Nunes, um livro com a história da democracia na África do Sul. Depois do almoço, tipo buffett, Fernando Pereira mostrou um filme de seus espectáculos, que durou cerca de 50 minutos. A festa continuou com a tarde dançante, ao som da música de Tony Brito.

 

In o Século de Joanesburgo