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Foi com satisfação que, no último da visita oficial ao Reino Unido, o diretor regional das Comunidades e Cooperação Externa, Rui Abreu, encontrou uma comunidade madeirense dinâmica, empreendedora e ativa, mesmo e especialmente neste contexto de pandemia.

Comunidade dinâmica

 

“Não foi propriamente uma surpresa, porque conheço bem o valor dos madeirenses. É uma comunidade exemplar, que tem como principal característica uma enorme vontade de trabalhar e de vencer na vida, contribuindo para o desenvolvimento socio-económico dos países de acolhimento”, sublinhou.
Referindo que a comunidade madeirense sempre foi empreendedora, especialmente em mercados como o venezuelano e o sul-africano, mas menos na Europa, Rui Abreu, mostrou-se satisfeito com a quantidade de empresários e empreendedores madeirenses, donos dos seus próprios negócios, que investem no Reino Unido, nos vários sectores de atividade, nomeadamente na restauração e na construção.
“Mesmo depois de um ano e meio de pandemia, com todos os constrangimentos, a nossa comunidade está otimista, está ativa e dinâmica, não só em Londres, mas também no restante território britânico, incluindo na ilha de Jersey”, enalteceu.
Prova disso são os quase 400 mil portugueses que solicitaram o estatuto de residente, num claro sinal de confiança que têm no país, referiu, dizendo que existe sempre uma expectativa. Por um lado, em relação à evolução da pandemia que irá influenciar toda a economia. Por outro, em relação ao Brexit, uma nova era, não só para os britânicos, mas também para todas as comunidades que residem naquele país.
Nos encontros que manteve com a comunidade madeirense em Londres, Rui Abreu aproveitou para falar sobre a Rede Regional de Apoio ao Investimento da Diáspora, que funciona como uma bolsa de incentivo não só para os empresários da Diáspora que querem investir na Madeira, mas também para os empresários madeirenses que desejam internacionalizar os seus negócios.
“A nossa direção regional é das Comunidades, mas também da Cooperação Externa. Nesta última vertente temos uma dupla função: a captar investimento da Diáspora Madeirense para a Região; e a de proporcionar condições às empresas sedeadas na Madeira para possam se internacionalizar, nomeadamente através da exportação de bens e serviços”, explicou, sublinhando que os benefícios que os emigrantes têm, são exatamente os mesmos os madeirenses residentes na Região têm.
Com a Rede Regional de Apoio ao Investimento da Diáspora, continuou Rui Abreu, os serviços serão centralizados, os processos de investimentos serão menos burocráticos e consequentemente mais rápidos. “O objetivo é acompanhar e encaminhar os empresários criando sinergias económicas entre a Região e os mercados internacionais e vice-versa, trazendo mais riqueza para a Madeira”.