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O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, disse ontem ser importante que a TAP continue a servir a comunidade madeirense na Venezuela, apesar dos problemas financeiros motivados pela retenção de verbas naquele país.

Albuquerque quer a TAP


“É fundamental para nós que este serviço continue”, afirmou o governante, no final de uma visita ao Gabinete Regional de Apoio ao Madeirense Emigrante (GRAME), na Quinta Vila Passos, reconhecendo, no entanto, que esta é uma questão a ser resolvida ao nível dos estados português e venezuelano.
Num comunicado ontem distribuído, a companhia aérea TAP revelou ter fechado 2015 com um prejuízo de 99 milhões de euros (que compara com 46 milhões de euros negativos no ano anterior), agravado pela retenção de 91,4 milhões de euros na Venezuela.
A TAP explicou que o agravamento dos prejuízos resulta da necessidade de consolidar esse montante 91,4 milhões referente a vendas na Venezuela, cujo valor ainda não foi transferido, situação agravada por diversas desvalorizações cambiais. A dimensão dos valores retidos só não é maior porque em Janeiro de 2015 a administração decidiu suspender a venda de viagens na Venezuela, referindo que “continua a desenvolver diligências para recuperar os valores em dívida”.
Miguel Albuquerque afirmou que o GRAME “é um serviço ‘front office’ [da ‘linha da frente’] do Governo Regional da Madeira dedicado exclusivamente à prestação de serviços à pessoa emigrante”.
Assuntos de segurança social estrangeira, comunitária e extracomunitária; equivalência de estudos; dupla tributação; pedidos de colocação no estrangeiro; informação jurídica geral; pensões; aconselhamento a quem queira emigrar no âmbito da campanha “Trabalhar no Estrangeiro”; inscrições consulares e certidões são, entre outras, algumas das áreas abrangidas pelos serviços do gabinete.

in Diário de Notícias da Madeira