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Estava tudo preparado. Mas a chuva teimava em estragar a festa. Os braseiros assavam a carne de espeto, o frango de churrasco e a sardinha assada, num misto de cheiros e sabores, tudo regado com a lourinha cerveja a copo. Aproveita-se o pavilhão montado no recinto das festas. Pelo menos ali não chovia.

ChuvaPrejudicou

Foram ali para festejar Nossa Senhora do Monte no Clube União Madeirense em Central Falls.

A par com todas estas iguarias gastronómicas, entre outras especialidades da cozinha pode comer-se um saboroso caldo verde. Uma vez mais se com­prova que o êxito das iniciativas parte do poder e entusiamo dos seus res­ponsáveis, a sua forma de atrair apoiantes, o seu empenho na realização, a sua forma diplomática de contactos, o seu cuidado com a comunicação social, neste caso Portuguese Times, como forma de promo­ção do acontecimento. Sim, porque hoje temos a facilidade de estar em todo o mundo. Diremos até que a mais pequenina iniciativa pode estar em todo o mundo, pelo que esta expressão já está a ser tão badalada que já perdeu o valor.

Mas voltando a Central Falls, a responsabilidade do cargo, da organização continua a pertencer a ativos elementos, chefiados pelo Carlos Bordalo entre os bons e ativos ele­mentos que ainda existem junto daquela presença lusa em Central Falls.

Mas não podemos esquecer um Joaquim Borges e as suas especialidades gastronómicas. A dobrada foi um sucesso que ultrapassou todo o restante.

Lá estava também Diana Bordalo, antiga presidente da organização e muitos outros, que deram o seu melhor apoio para o êxiti da festa, mesmo com a agravante da chuva que teimava em cair.

Na Sexta-feira, com abertura dos pavilhões e para começar serviu-se cabrito e bancalhau à Zé do Pipo.

Pelas 8:00 subiu ao palco Tony Borges com a encerramento a acontecer pela meia noite.

No sábado, 11 de agosto, pelas 6:00 atuou o rancho folclórico do Cranston Portuguese Club.

Pelas 8:00 subiu ao palco vindo do Canadá, o popular conjunto Starlight. Pena foi que a atuação tivesse de ser de acordo com as pancadas de água que caiu. Mas quando São Pedro o permitiu o Starlight não deixou por mãos alheias os louros dos grandes sucessos.

No domingo, 12 de agosto, foi celebrada missa por alma de todos os sócios falecidos, na igreja de Nossa Senhora de Fátima em Cumberland. Existem as melhores relações entre o Clube Sport União Madeirense e aquela igreja, com o andor de Nossa Senhora do Monte a ser transportado pelos corpos diretivos na procissão das festas anuais.

Pelas 11:00 da manhã, abriu a cozinha, com o habitual serviço de dobrada, frango de churrasco, arroz de galinha e camarão.

E aqui como era de sistema “take out”, não havia mãos a medir para satisfazer todos quantos foram em procura das especialidades do Joaquim Borges. Como se depreende, o paladar gastronómico beirão misturou-se com o Madeirense e o resultado foi um grandioso êxito.

E já agora não se esqueçam que o Clube Sport União Madeirense tem cozinha aberta todas as sextas feiras, com o que de melhor temos em gastronomia regional.

Os diversos e numerosos grupos de apoiantes às barracas da cerveja, frango, sardinha, frango de churrasco, bolo do caco, carne de espeto e serviço à barraca do caldo verde, não tiveram mãos a medir, para satisfazer a multidão, que foi enchendo o recinto das festas, quando a chuva dava tréguas. As festas são realizadas anualmente em honra de Nossa Senhora do Monte nos terrenos do clube que atraem largas centenas de pessoas ao cimo da Madeira Avenue.

A comissão apostou forte num elenco artístico inter­pretando música para todos os gostos, mas nomes bem portugueses e com grande palmarés.

Ali comeu-se carane de espeto com bolo do caco, frango de churrasco, sardinha na brasa, cabrito, dobrada e muito mais. A organização serviu ainda, sangria, vinhos e so­bremesa.

In «Portuguese Times»