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Gabinete de Apoio aos regressados da Venezuela deu, até agora, 269 mil euros.

Rita Andrade
Os que regressam da Venezuela estão a ser acompanhados e, na medida do possível, bem integrados. A garantia é da secretária regional da inclusão.
O Gabinete de Apoio ao Emigrante vindo da Venezuela (GAEV) está, neste momento, a ajudar 533 agregados familiares com um total de 1.476 pessoas.
Grande parte dos apoios corresponde a económicos. Mas há também algum apoio social. Desde a abertura do referido gabinete (agosto de 2016) e até o último mês de março, foram concedidos mais de 269 mil euros. Isto sem contar com os mais de 30 mil euros atribuídos em Janeiro e Fevereiro deste ano de 2018 para efeitos de Rendimento Social de Inserção. Os números foram divulgados ao JM pela Secretária Regional da Inclusão e Assuntos Sociais.

 

MAIS ATENDIMENTOS
A governante madeirense está confortável com os números apoiados e garante que muitos mais poderão ter acesso, caso se verifique essa necessidade, tendo em conta que poderão ser aloucados para a Segurança Social e mais concretamente para esta área, um milhão de euros.
Rita Andrade diz não saber precisar se continua a aumentar o número de cidadãos residentes na Venezuela e que regressam à Madeira por causa da instabilidade política e económica vivida naquele país.
Ainda assim, refere que o número de atendimentos da Segurança Social tem crescido.
Por outro lado, e ainda conforme adianta Rita Andrade ao JM, até ao final de 2017, o valor total pago em programas de emprego a cidadãos oriundos da Venezuela foi 676 mil euros com um total de 87 abrangidos.

 

SETE EMPRENDEDORES
A governante destaca que deram entrada nos serviços governamentais, sete projectos de pessoas que vieram da Venezuela, ao abrigo do Programa de Estimulo ao Empreendedorismo de Desempregados. Há ainda a salientar que 16 cidadãos provenientes daqueles pais estão inseridos no Programa de Incentivos à Contratação.
Rita Andrade destaca assim todo o trabalho de apoio feito à referida comunidade que, o contrário de outras zonas, se diz completamente integrada.

A Secretária adianta que no valor atribuído a cada família, é tida em conta a história familiar: o número de elementos da família, a idade e as possibilidades económicas. «Há casos muito dramáticos», conforme admite a Secretária Regional da Inclusão e Assuntos Sociais, referindo não ser possível precisar a verba exacta por cada agregado familiar em situação aflitiva.
«Se há pessoas que vinham com uma situação confortável e conseguiram organizar a sua vida, há outra que, infelizmente, vieram sem nada. Tentaram ficar até mais tarde e não conseguiram arrancar a sua vida na Madeira sem apoios», sublinhou. «A integração está a decorrer muito bem. As pessoas precisam de ajudas mas, por outro lado, têm vontade de trabalhar», diz Rita Andrade.
A governante realça que não tem havido qualquer tipo de discriminação , sendo que a atitude integradora e socializadora sente-se.
GAEV NÃO ENCERROU E ESTÁ NUM MELHOR LOCAL
Não é verdade que o Gabinete de apoio ao Emigrante tenha fechado, esclarece a secretária regional da Inclusão. O que acontece, conforme sublinha, é que o mesmo encerrou no sítio onde estava para ser integrado no Centro das Comunidades Madeirenses e Migrações, que foi transferido para o edifício do Governo Regional, para instalações com maior centralidade e melhor acessibilidade, facilitando o acesso por parte dos migrantes e demais utentes. A orgânica passou, deste modo, para o Centro das Comunidades, sendo que a articulação prossegue. Assim como prossegue a articulação com duas associações de apoios aos emigrantes da Venezuela. Há uma linha de atendimento com o número 291 205 493. Por outro lado, foi criado uma endereço electrónico que é o seguinte: .

In «JN impresso»