Depois de ter esgotado salas na Madeira e deste fim-de-semana cerca de 400 pessoas terem assistido ao filme na cidade do Porto, numa estreia em território continental, o ‘Feiticeiro da Calheta’ ruma às comunidades madeirenses.
A história de João Gomes de Sousa, poeta popular madeirense natural da Calheta autor do ‘Bailinho da Madeira’, será exibido de 19 a 30 de Outubro na África do Sul, mais precisamente nas Casas da Madeira em Joanesburgo e Pretória e ainda em Cape Town, onde residem muitos madeirenses.
A produção, que tem Francisco Faria como actor principal, conta também com uma breve passagem de Alberto João Jardim no elenco que retrata parte da vida da Madeira no século passado, não tem deixado indiferente o público e a própria critica alcançado bastante sucesso mediático.
Seguir-se-á Londres, em Janeiro, precisamente em Crawley, viajando depois para a ilha de Jersey onde também será projectado o filme de Luís Miguel Jardim que tem tido um forte apoio do Centro de Estudos e Desenvolvimento Educação Cultural Social da Calheta que está a promover e estabelecer os contactos com as comunidades madeirenses, particularmente através do seu presidente, Eugénio Perregil que tem desenvolvido uma grande campanha de divulgação da película junto da diáspora espalhada pelo mundo, de resto, a própria organização teve o cuidado de lançar um novo ‘trailer’ alargado desta produção cinematográfica madeirense que retrata as vivências das gentes da ilha da Madeira nos anos 40.
‘O Feiticeiro da Calheta’ é uma produção inteiramente regional com realização de Luís Miguel Jardim, tem no seu elenco actores madeirenses e teve uma equipa que ultrapassou um total de 400 pessoas, com uma banda sonora da autoria de João Augusto Abreu, superando as melhores expectativas, exemplo disso foi o facto do filme ter sido visto por mais de 11 mil espectadores em solo madeirense.
É por via deste sucesso que África do Sul e Londres serão apenas dois pontos de um trajecto que vai a meio, uma vez que já existem contactos para levar o filme ao Brasil.