Na quinta-feira 9 de Maio a Academia-Mãe do Bacalhau juntou-se pela terceira sema-na consecutiva no restaurante “Adega” em Bedfordview onde se reuniram 13 compadres e comadres da tertúlia.

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Foi anunciada a data do jantar de gala comemorativo do aniversário da Academia-Mãe a 31 de Maio, que abrirá o programa de celebrações oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em Joanesburgo. Foi também anunciado que está disponível o programa do Congresso Mundial das Academias do Bacalhau, que terá lugar na cidade do Porto, Portugal de 16 a 20 de Outubro deste ano.

Os compadres foram recebidos com entradas de “ja-quinzinhos”, salada de grão-de-bico, dobrada, peixinhos da horta e pão português. As entradas muito bem preparadas foram do agrado de todos.

O presidente De Arede abriu o repasto pelas 13h32, ao fazer soar o badalo e a pedir ao compadre Luís Ferreira que desse o “tom” do brinde “Gavião de Penacho”. O presidente De Arede deu as boas-vindas a todos em torno da mesa e agradeceu a participação.

O primeiro prato, o da sopa de caldo-verde, foi então servido. A sopa estava muito bem confeccionada, com o caldo fluido e a couve muito bem cortada e escaldada e com várias rodelas de chouriço.

Após o prato da sopa, para “carrasco” da tarde, o presidente nomeou o compadre Carlos Borges. Uma escolha que mereceu uma forte salva de palmas.

A comadre Analiza Lousada interveio, para informar os presentes que o jantar de gala já tinha data e local marcado. “O nosso jantar de gala vai ser no Wanderers Club em Ilovo e será na sexta-feira 31 de Maio. Será a abertura oficial das celebrações do 10 de Ju-nho. Contamos com a presença de todos e a comissão de festas já está a trabalhar no evento. As comadres Milita Vieira-Pereira e Zilda Coelho, estão a aceitar reservas de mesas. Vamos ter uma noite de diversão, descontracção e sempre com a finalidade do bem-fazer, por isso, contamos com a presença de todos”, finalizou a comadre Lousada.

A comadre ainda acrescentou a esta informação que a Academia-Mãe promove uma tarde de sueca, em Setembro, que terminará com um jantar; mencionou o Congresso Mundial de 16 a 20 de Outubro no Porto e que devido ao Congresso, o dia de golfe da Academia-Mãe passará para a primeira quinta-feira de Novembro e na terceira semana daquele mês decorrerá o Ma-gusto no Lar Santa Isabel.

O compadre Manuel de Arede falou no programa do congresso, informou que estão disponíveis vários hotéis na cidade do Porto e que o custo final do programa do Congresso ainda não está finalizado, mas que assim que se souber, será prontamente divulgado. Os compadres da Academia do Bacalhau do Porto aguardam reservas e estão disponíveis para prestar toda a assistência necessária e retirar quaisquer dúvidas.

O prato principal foi então depois servido, o bacalhau foi assado. O peixe estava bem demolhado e a lascar muito bem. O “fiel amigo” foi do agrado de todos e elogiado pelos presentes. A sobremesa, torta de laranja e mel com amêndoas por cima, foi logo servida.

O presidente De Arede interveio para anunciar que a Academia-Mãe irá continuar com o périplo pelos restaurantes da Comunidade portuguesa. “Não sei se a fraca adesão aos almoços aqui na “Adega” é um boicote à Academia por ter vindo para aqui ou se é devido à fraca economia sul-africana. Todavia, vamos continuar a passar pelos vários restaurantes da nossa Comunidade, vamos permanecer quatro almoços em cada res-taurante. Desta forma, as pessoas, compadres, comadres, convidados, saberão onde irão decorrer os nossos almoços semanais e podem sem problemas participar. Portan-to, o próximo almoço será no “Rodizio” e vamos permanecer lá por quatro almoços.”

O compadre honorário João Carreira interveio, para contar a habitual anedota, logo após o que a palavra foi dada ao “carrasco” da tarde. Uma es-colha sempre popular entre todos, quando o compadre Carlos Borges desempenha o papel de “carrasco”.

Este, atribuiu um “castigo” de 20 randes a todos por haver digestivos em reserva. Estes foram levados para a mesa para acompanhar os cafés e o almoço foi encerrado com o “tom” do “Gavião de Penacho” dado pelo compadre Carlos Silva.

In «O Século de Joanesburgo»