De acordo com o documento, a Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas registou 120 pedidos de apoio de portugueses no estrangeiro que querem regressar ao território nacional.

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Portugal está a apoiar, economicamente, 863 idosos emigrados. O apoio é concedido aos idosos portugueses emigrados e que estejam em situação de comprovada carência económico-social.

Segundo o último relatório da Secretaria de Estado das Comunidades, com dados de 2015, a maioria reside no Brasil (604), Venezuela (82) e África do Sul (57). Este apoio representa ao Estado uma despesa total de 1,7 milhões de euros.

Segundo noticia o Correio da Manhã, a atribuição do Apoio Social a Idosos Carenciados das Comunidades Portuguesas destina-se a cidadãos nacionais com 65 ou mais anos, cujos familiares não se encontrem obrigados à prestação de alimentos. O principal objetivo é "proporcionar condições mínimas de subsistência, designadamente alojamento, alimentação, cuidados de saúde e higiene".

Destes 120 pedidos de ajuda registados, 77 foram concluídos com o regresso a Portugal, dos quais 68 com verbas adiantadas pelo Estado. Em nove situações, a verba foi adiantada pela família e/ou amigos. Os restantes 43 processos não concluídos, lê-se no documento, ficaram a dever-se à opção dos próprios de ficarem no estrangeiro.

A despesa com estes processos tem aumentado nos últimos anos, devido à alteração dos destinos da emigração portuguesa. As viagens de Angola, Brasil ou Moçambique são muito mais caras do que as dos tradicionais países da Europa (França, Alemanha, Espanha ou Luxemburgo), refere o mesmo jornal.

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